Histórico

Criado em 1981, o sistema marcou uma revolução à época, integrando as atividades que vinham sendo desenvolvidas por diversas bibliotecas isoladamente. Naquele momento pautava-se em propostas advindas do Seminário de Bibliotecas Universitárias, ocorrido em Brasília de 20 a 24 de maio de 1974: “as bibliotecas se convertem em centros de decisiva importância nas universidades de hoje e de amanhã. Centros cujas características operacionais devem atender às demandas de seus usuários, agilidade de acesso, facilidade para uso, rapidez, atualidade, precisão e confiabilidade das informações nos diferentes graus de especialização”. Inicia-se com o conhecimento registrado em suportes físicos e acesso presencial à informação disponível nas próprias bibliotecas, com a formação dos respectivos acervos. Nesta trajetória busca alinhar-se aos avanços constantes e inevitáveis do ensino, pesquisa, extensão, com racionalidade de esforços e de recursos humanos, administrativos e financeiros.
Hoje, 30 anos depois, o sistema compreende a ação de cerca de 800 profissionais (nível superior, técnico e básico) em 44 bibliotecas alocadas em campi distribuídos por nove cidades do Estado de São Paulo. O foco orientador, identificado em 1974, permanece atual e urgente. Não obstante, sua discussão é vista sob novos prismas e olhares, e sua operacionalização ocorre de maneira diversa, cada vez mais pautada no avanço das tecnologias digitais.
Os produtos, serviços e projetos do Sibi passam a se desenvolver em torno de duas vertentes entendidas como suas responsabilidades principais: uma, aumentar a visibilidade e acessibilidade à produção intelectual da Universidade de São Paulo. A segunda, fomentar a formação e desenvolvimento de competências no uso, acesso e produção de informação da comunidade USP nas suas distintas áreas de atuação.
A vertente focada na produção intelectual desta universidade abrange diversas atividades para ampliar a qualidade e, consequentemente, a visibilidade, oferecendo ações diretas, de forma individual e coletiva, aos processos de comunicação e edição científicas. O foco atual e prioritário se concentra na discussão da política institucional de informação para a USP para o acesso aberto à sua produção de forma plena e irrestrita.
No que se refere à segunda vertente, sobressai a importância da articulação e construção de ações educativas em parceria com docentes, discentes e funcionários. Neste processo, pretende-se mobilizar conhecimentos, habilidades e atitudes, que levem ao aprendizado constante para a solução de problemas informacionais, com propostas inovadoras.